Passo meus dias caminhando rumo ao desconhecido
Num mundo de tantas incertezas
As verdades parecem desconectadas
O individualismo é um veneno social.



Há tempos, estamos nos destruindo
Um pouco a cada dia, a cada dia um pouco mais...
Estamos passíveis as mesmas dores
Nossa frágil condição humana.



Podemos aprender com nossas crianças
Encontrar o caminho que todos almejam
Embora, alguns ainda estejam dispersos.




Manuela Dias
18.01.10

A verdade

Nunca te esqueçi

Ardo,queimo em chamas.

Em versos oníricos perpetuo

Nosso amor,meu amor.

Em ti, não sei o que resta

Talvez a lembrança do deleite

Ou sepultado, esse amor padeçe.

Não te faço cobranças,não exijo o mesmo sentir.

O que me sonda, é a curiosidade.

Em mim,esse amor vive guardado

como uma jóia preciosa e rara, que adormeçe
em uma orquídea que espera para florescer.


Manuela Dias

11-02-10

Em versos oníricos te encontro
Nos sonhos o desejo não cessa
Continua a queimar os sonhos e ilusões.
A noite as almas procuram sua essência
e podem voar.

Flutua na imensidão de possibilidades
um encontro, mesmo casual.
O amor não segue a lógica da razão,
tem seus próprios contornos...
Decidir a vida ou a morte de um amor
não depende de nós.


Manuela Dias

11-02-10

Escrevo esse poema na esperança
que teus olhos contemplem a existência desse amor.
Dedico meus versos,meus sonhos
a celebração do sentir.

O esquecimento não é uma porção
doada a todos os mortais.
Em cada letra, cada espaço
em branco do papel,existo.

Ainda te sinto,habitas em meu coração.
e mesmo se o arrancassem do meu peito
Ele continuaria a bater por ti.



Manuela Dias

11-02-10

O amor não faz cobranças
Nós,nos investimos do direito
de possuir o ser amado.
Mesmo sabendo que não nos pertence.


Poderíamos amar sem tantas exigências.
Ter a consciência que os sentimentos
não nascem amarrados, dançam, passeiam,flutuam
nesse universo que constitue a existência do ser.


O que amamos não nos pertence.
pertencemos ao momento.
A brisa suave
E efêmera do presente.


Manuela Dias
11-02-10